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A esquizofrenia, na verdade, impactou muitos indivíduos ao longo da história. É um distúrbio cerebral grave, crônico e incapacitante. Existem 3 formas de esquizofrenia: paranóide, catatônica e desorganizada. Tratada corretamente, essa doença pode ser tratada e também curada. Pessoas com esse problema de saúde costumam se assustar com suas próprias idéias e ações distorcidas. Normalmente, eles ouvem vozes ou sons que outras pessoas não ouvem. A paranóia pode se incorporar, fazendo-os acreditar que outra pessoa está controlando suas mentes ou irá prejudicá-los. No momento, a causa específica desse transtorno ainda não foi identificada. No entanto, você terá uma oportunidade muito melhor de obter o tratamento de que necessita se conhecer o diagnóstico médico de enfermagem para esquizofrenia.
Quais são os diagnósticos de enfermagem para esquizofrenia?
É necessário conhecer o diagnóstico médico de enfermagem da esquizofrenia, uma vez que o problema de saúde provoca uma grande variedade de sintomas que variam de indivíduo para indivíduo. Os indivíduos que sofrem deste transtorno têm dificuldade em distinguir entre ocasiões genuínas e inacreditáveis, mantendo a sociabilidade, pensando de forma razoável e promovendo sentimentos normais.
Planos de cuidados para esquizofrenia
- Desesperança
- Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais
- Imagem corporal perturbada
- Processos de pensamento perturbados
- Padrão de sono perturbado
- Risco de violência dirigida por outros
- Déficit de autocuidado com banho ou higiene
- Identidade pessoal perturbada
- Percepção sensorial perturbada (auditiva, visual, cinestésica)
- Risco de lesão
- Comunicação verbal prejudicada
- Interação social prejudicada
- Enfrentamento familiar com deficiência
- Impotência
- Desempenho de função ineficaz
- Déficit de autocuidado em se vestir ou se arrumar
- Risco de violência autodirigida
- Enfrentamento ineficaz
- Isolação social
- Medo
- Manutenção da casa prejudicada
- Ansiedade
Tipos de esquizofrenia e como reagir
1. Risco de violência
- Pânico ou raiva
- Postura rígida, punhos cerrados
- Atenção limitada
- Torturando os outros
- Irritação ou inquietação
- Agressivo na comunicação falada e não verbal
Intervenções
- Mantenha a área circundante sem estímulos de alto nível.
- Observe o paciente rotineiramente em intervalos regulares.
- Ofereça ao paciente algo para mostrar suas ações agressivas.
- Administre medicamentos adequados e exiba para eficácia e efeitos colaterais.
- Não reconheça comentários ou hábitos indelicados.
- Ter pessoal com capacidade para limitar o paciente, se necessário, e produzir um ambiente seguro.
- Preserve uma disposição calma para com o paciente e estabeleça limites para ações inaceitáveis.
2. Processos de pensamento alterados
- Pensamento delirante
- Mudando de um assunto para outro
- Incapaz de permanecer focado
- Resposta intensificada a estímulos normais
- Interação irregular
- Alucinações
- Problemas na resolução de problemas
Intervenções
- Fale com o paciente de maneira clara e direta, de maneira simples e profissional.
- Descreva todos os tratamentos, testes e medicamentos ao paciente antes de usá-los.
- Deixe o paciente ter tanto controle quanto possível dentro das limitações da terapia.
- Mantenha expectativas e regras constantes para hábitos aceitáveis e não perturbadores.
- Ensine os pacientes a usar técnicas de concentração e interrupção do pensamento.
- Examine as sensações dos pacientes quando eles estiverem experimentando pensamentos perturbadores e delirantes.
- Fornece maneiras alternativas de revelar sentimentos de maneira apropriada e não ameaçadora.
3. Isolamento Social
- Depressão
- Limitada ou nenhuma interação com outras pessoas
- Expressões faciais tristes
- Mínimo ou nenhum contato visual com os outros
- Uso confiável de interação não verbal
- Evitar situações sociais
Intervenções
- Desenvolva uma programação para conferências frequentes, mas curtas, com pacientes.
- Preserve a distância do paciente até que a confiança seja estabelecida.
- Evite tocar no paciente, a menos que seja adequado e necessário.
- Ensine habilidades sociais e como interagir com outras pessoas.
- Ajude o paciente a selecionar e participar de atividades sociais.
- Ofereça palavras de apoio e apreço por todos os esforços de interação social.
4. Alterações sensoriais e perceptivas relacionadas às alucinações
- Sentimentos corporais incomuns
- Pouca ou nenhuma interação com a enfermeira ou outras pessoas
- Incapaz de focar
- Reações e respostas inadequadas à verdade
Intervenções
- Incentive o paciente a discutir suas alucinações e a interagir com o paciente durante o evento, mas não aconselhe até que o episódio termine.
- Não discuta com os pacientes, no entanto, discuta que os outros não compartilham suas percepções sensoriais.
- Monitore os sintomas e sinais de alucinação, como olhar ao redor ou falar sozinho.
- Ajude a determinar e controlar os gatilhos e sensações que causam alucinações ou ilusões.
- Coloque o paciente em um ambiente tranquilo e incentive atividades baseadas em tarefas.
- Ensine técnicas de distração ao paciente e inclua-as em atividades concretas para trazê-las de volta à verdade.
5. Comunicação verbal prejudicada
- Ausência de sentimento na comunicação falada
- Falha em acreditar abstratamente
- Pouco uso da fala
- Incapaz de revelar a causa da agitação
- Comunicação não verbal incongruente
Intervenções
- Permita tempo para interação individual constante com o paciente.
- Notifique o paciente quando você não for capaz de compreender o que ele está tentando comunicar.
- Verbalize as sensações e modele as expressões dos sentimentos para os pacientes.
- Consulte o paciente sobre interesses individuais, atividades favoritas e hobbies.
- Fique atento para a comunicação aberta sobre assuntos significativos e cruciais para o paciente.
6. Enfrentamento individual ineficaz
- Sentimentos de solidão e rejeição
- Evitar interação e pessoas
- Defesas de regressão e previsão
- Incapaz de realizar trabalhos diários de autocuidado
- Retirada física e psicológica
Intervenções
- Ensine o paciente a explicar em palavras os sentimentos.
- Apenas toque o paciente quando for adequado e a ajuda for necessária.
- Auxiliar o paciente a reconhecer ações incomuns ou espontâneas e como controlá-las.
- Ensine e pratique as habilidades da vida cotidiana com o paciente.
- Avalie as reações do paciente a eventos e circunstâncias imprevistas no ambiente clínico.
7. Enfrentamento Individual Ineficaz
- Expressões faciais de raiva
- Aumento da atividade psicomotora enquanto egoísta
- Abundância de ritmo
- Falta de controle
- Falando sobre incidentes de violência anteriores
- Riscos verbais e não verbais
Intervenções
- Produza um ambiente tranquilo e não estimulante.
- Ensine métodos ao paciente para controlar a agitação.
- Ofereça medicamentos apropriados ao paciente e monitore os efeitos colaterais e a eficácia.
- Use restrições físicas como último recurso.
- Auxiliar o paciente a reconhecer fatores estressantes e gatilhos de agitação.
- Fale sobre sentimentos desfavoráveis e como evitar que esses sentimentos aumentem.
- Ensine o paciente a sair de cenários que ativarão a agitação.
- Aumente os comportamentos positivos.